Antes de falarmos da Internet das Coisas, precisamos falar das coisas da internet
Há pouco tempo, passando por uma rua no Rio, vi uma equipe numerosa da Live TIM trabalhando nas ruas. Além da minha curiosidade natural, gosto de saber como a expansão das redes de telefonia e dados está sendo feitas nos bairros. Quando fui falar com os técnicos, a surpresa: não era implantação, nem reforma, era uma reposição de cabos que haviam sido roubados.
O mercado paralelo de compra e venda de estruturas da via pública é um problema antigo no país. Dos trilhos de trem aos cabos de energia elétrica, essa prática é frequente na debilitação das redes. Entretanto, diferente da eletricidade, que tem um alto risco de morte, as redes telefônicas tem uma tensão mais baixa, além de estarem cada vez mais abundantes. Dos fios de cobre às fibras ópticas.
Em menos de 10 anos, passamos a depender ferozmente da internet. Mas viver no virtual não pode nos fazer esquecer que dependemos bastante da rede física, aquele emaranhado de cabos de cobre e fibra óptica que entregam os dados que tanto precisamos.
Analise bem o lugar onde você irá montar sua loja ou base de trabalho.
O intuito básico desse post é chamar sua atenção para os detalhes estruturais da rua. São especificidades que, num país desigual como o nosso, ainda precisam ser observados.
Observe se as estruturas telefônicas estão bem instaladas. Confira no site das companhias de internet qual a velocidade limite que elas dispõem na região. Se disserem não há possibilidade, identifique os cabos e elementos de cada empresa nos postes próximos. Isso será um trunfo na argumentação.
Algumas empresas tem fraca comunicação entre os técnicos da rua e sistema. Identifique-os na via pública e perguntem sobre como está o funcionamento da rede. São eles que te darão as “chaves” sobre se vale ou não contratar empresa X ou Y na região. Quando ligar para pedir algo à companhia telefônica, e a mesma disser que não é viável, peça uma análise dos profissionais técnicos de rua.
Entre o roubo de cabos e as promessas das telefônicas, os únicos prejudicados somos nós. Portanto, quanto mais informação, melhor podemos planejar nossa atuação profissional, que depende tanto desse elemento jovem chamado internet.
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