Estratégia integrada de marketing é interligar sites, redes sociais, canais de conteúdo, bancos de dados e ações de rua (ou offline) em um fluxo único, conversando entre si. É a ação de fazer com que a comunicação do candidato, político ou instituição fique interconectada, numa ação multicanal que alcance o público, seja onde este estiver, de forma frequente e eficiente.
Por que ter uma estratégia integrada de marketing?
Planejar uma estratégia integrada de marketing é pensar no desenho e execução das ações, considerando que todos os seus canais de comunicação são partes de um mesmo sistema. Um círculo onde todos se complementam e se reforçam mutuamente. É por o conceito de omnichannel pra funcionar, na prática. Isso significa poder interagir com o públicos de sua marca e seus segmentos, em diferentes dispositivos, lugares ou formatos, priorizando a qualidade da experiência em cada momento.
Numa campanha política, por exemplo, o ideal é que o básico (site, redes sociais, banco de dados e ações de captação de lead offline) esteja em atuação conjunta. Entenda o valor de cada um, a seguir:
- Sites: o site é sua casa. A única vitrine digital que é exclusivamente sua, com o domínio escolhido. Sem dependência das regras e políticas de uso das redes sociais, por exemplo, é onde você pode apresentar a sua marca, produtos e/ou serviços, explicitando seus diferenciais e valores. É fundamental que seja pensado para ser funcional, responsivo e otimizado para os mecanismos de busca. É uma ótima ferramenta para atrair e converter visitantes em membros da comunidade ao redor de sua marca.
- Redes Sociais: são seus canais de relacionamento direto onde você pode interagir com o seu público. Compartilhando conteúdo relevante, a meta é gerar engajamento, fidelização e recomendação a outras pessoas. É importante que sejam atualizadas constantemente, segmentadas, sempre monitorando e mensurando os resultados. Nelas também conseguimos medir em tempo real as necessidades e expectativas dos seguidores.
- Bancos de dados: é o lugar onde armazenamos, tratamos e analisamos os dados dos seus públicos. É importante que sejam classificados de acordo com seu papel no ecossistema, por exemplo: candidatos, apoiadores, dirigentes partidários, eleitores recorrentes, primeiros contatos, etc. Os seus bancos de dados devem ser organizados, seguros, integrados e acessíveis. É com eles que vamos extrair insights e, por vezes, tomar decisões sobre novas táticas.
- Ações de rua (offline): são as suas iniciativas presenciais, o corpo a corpo, o calor humano. É onde você vai promover sua marca, serviços, eventos, a campanha eleitoral em si, e por aí vai. O legítimo olho no olho. Essas ações precisam ser bem pensadas antes de ir, para que a experiência seja relevante e memorável para o público, gerando mais visibilidade, reconhecimento e preferência.
Aqui, apresentei 4 elementos exemplares de uma possível estratégia Integrada. Entretanto, o mais importante aqui não é a quantidade de canais integrados e sim a eficiência da integração que funciona entre eles.
Quais são os benefícios da Estratégia Integrada?
Você deve ter percebido que as ações propostas aqui são óbvias. Afinal, qual seria o sentido de trabalhar os canais separados se a sua marca é uma só?
Nunca perca de vista que políticos e instituições continuam sendo MARCAS. E como tais, também estão sob os efeitos de uma estratégia de comunicação que deseje:
- Aumento do alcance da marca: usar diferentes canais de comunicação é ampliar o seu potencial de alcance, podendo atingir um número maior e diverso de pessoas que possam se interessar por sua marca, serviços, conteúdos e etc.
- Redução de custos: dependendo de como você integre seus canais de comunicação, você tem mais chances de otimizar recursos. Ter conteúdo que esteja disponível nas redes sociais e que também seja facilmente adaptável para um site/blog é um ativo que possibilita o encontra por buscadores, reduzindo os custos com mídia paga, por exemplo.
- Melhora da performance: uma ação que traduz isso é a captação de leads em diferentes lugares que canalizam para o mesmo ponto. Por exemplo: quando visitantes no site, cabos eleitorais nas ruas e seguidores nas redes sociais são direcionados para o mesmo formulário de cadastro, reduz-se o tempo na organização do banco de dados, agilizando as ações tomadas posteriormente.
- Aumento da satisfação: para o seu público, ver a consistência da mensagem da sua marca veiculada nos diferentes canais traz conforto, gera valor e segurança. E quando estamos falando sobre eleições e instituições, confiança é fundamental.
E como implementar uma estratégia integrada no marketing político ou institucional?
Não há muitas surpresas. Eu costumo falar que, antes de tudo, precisamos fazer o básico. Segue alguns desses passos:
- Definição dos públicos: para marketing político, quase nunca o público é único. Possivelmente, há características gerais que aglutinam a maior parte das pessoas em torno de algumas causas. Mas a forma como cada uma dessas pessoas vive, onde moram, o que gostam ou não gostam, vai definir esses muitos segmentos dentro do grande público.
- Tenha objetivos claros: é preciso saber o que se deseja com a estratégia. O óbvio todo mundo sabe: boas votações, ter uma marca amada, respeitada, etc. Já no detalhe, precisamos entender se os objetivos daquelas ações são aumentar a visibilidade, gerar mais tráfego, captar mais leads, marcar mais reuniões presenciais, fidelizar mais clientes, e por aí vai. Precisamos ter objetivos claros, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e, quando se fala em campanhas eleitorais, temporais.
- Definir os seus canais: dizer que quer falar em todos os canais possíveis é o desejo de todo mundo. Mas na hora da verdade, precisamos escolher os canais mais adequados ao público escolhido, que cheguem nos objetivos listados, usando o orçamento com o melhor custo benefício possível.
- Defina os indicadores: estamos falando sobre as métricas. Ou seja, os dados que vamos usar para avaliar os resultados gerais da estratégia integrada. Pode ser o número de visitantes, seguidores, compartilhamentos, comentários, leads, de recomendações, etc. Mas eles precisam ser monitorados, analisados e comparados, pra ver se atendem aos objetivos desejados. É a hora da verdade. Quando verificamos se estamos no caminho certo ou se precisamos fazer correções.
O que concluímos disso?
A conclusão de tudo isso é que, quando se tem uma comunicação clara e consistente, integrar todas as ferramentas no entorno da marca é a chave para criar a experiência omnichannel, multicanais, para o seu público, criando uma aura de segurança e confiabilidade sobre aquilo que se comunica.
Espero que tenha sido útil à você. E para mais informações sobre sua campanha, mandato ou comunicação institucional, entre em contato comigo. Até mais!