Estratégia integrada de marketing: o que é e como fazer funcionar

Estratégia integrada de marketing: o que é e como fazer funcionar

Estratégia integrada é pensar no plano e na execução das ações, considerando que todos os seus canais de comunicação são partes de um mesmo sistema.

Matheus Graciano

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Estratégia integrada de marketing é interligar sites, redes sociais, canais de conteúdo, bancos de dados e ações de rua (ou offline) em um fluxo único, conversando entre si. É a ação de fazer com que a comunicação do candidato, político ou instituição fique interconectada, numa ação multicanal que alcance o público, seja onde este estiver, de forma frequente e eficiente.

Por que ter uma estratégia integrada de marketing?

Planejar uma estratégia integrada de marketing é pensar no desenho e execução das ações, considerando que todos os seus canais de comunicação são partes de um mesmo sistema. Um círculo onde todos se complementam e se reforçam mutuamente. É por o conceito de omnichannel pra funcionar, na prática. Isso significa poder interagir com o públicos de sua marca e seus segmentos, em diferentes dispositivos, lugares ou formatos, priorizando a qualidade da experiência em cada momento.

Estrategia integrada de marketing para políticos, mandatos e instituições públicas.

Numa campanha política, por exemplo, o ideal é que o básico (site, redes sociais, banco de dados e ações de captação de lead offline) esteja em atuação conjunta. Entenda o valor de cada um, a seguir:

  • Sites: o site é sua casa. A única vitrine digital que é exclusivamente sua, com o domínio escolhido. Sem dependência das regras e políticas de uso das redes sociais, por exemplo, é onde você pode apresentar a sua marca, produtos e/ou serviços, explicitando seus diferenciais e valores. É fundamental que seja pensado para ser funcional, responsivo e otimizado para os mecanismos de busca. É uma ótima ferramenta para atrair e converter visitantes em membros da comunidade ao redor de sua marca.
  • Redes Sociais: são seus canais de relacionamento direto onde você pode interagir com o seu público. Compartilhando conteúdo relevante, a meta é gerar engajamento, fidelização e recomendação a outras pessoas. É importante que sejam atualizadas constantemente, segmentadas, sempre monitorando e mensurando os resultados. Nelas também conseguimos medir em tempo real as necessidades e expectativas dos seguidores.
  • Bancos de dados: é o lugar onde armazenamos, tratamos e analisamos os dados dos seus públicos. É importante que sejam classificados de acordo com seu papel no ecossistema, por exemplo: candidatos, apoiadores, dirigentes partidários, eleitores recorrentes, primeiros contatos, etc. Os seus bancos de dados devem ser organizados, seguros, integrados e acessíveis. É com eles que vamos extrair insights e, por vezes, tomar decisões sobre novas táticas.
  • Ações de rua (offline): são as suas iniciativas presenciais, o corpo a corpo, o calor humano. É onde você vai promover sua marca, serviços, eventos, a campanha eleitoral em si, e por aí vai. O legítimo olho no olho. Essas ações precisam ser  bem pensadas antes de ir, para que a experiência seja relevante e memorável para o público, gerando mais visibilidade, reconhecimento e preferência.

Aqui, apresentei 4 elementos exemplares de uma possível estratégia Integrada. Entretanto, o mais importante aqui não é a quantidade de canais integrados e sim a eficiência da integração que funciona entre eles.

Estrategia integrada de marketing no ecossistema das mídias

Quais são os benefícios da Estratégia Integrada?

Você deve ter percebido que as ações propostas aqui são óbvias. Afinal, qual seria o sentido de trabalhar os canais separados se a sua marca é uma só?

Nunca perca de vista que políticos e instituições continuam sendo MARCAS. E como tais, também estão sob os efeitos de uma estratégia de comunicação que deseje:

  • Aumento do alcance da marca: usar diferentes canais de comunicação é ampliar o seu potencial de alcance, podendo atingir um número maior e diverso de pessoas que possam se interessar por sua marca, serviços, conteúdos e etc.
  • Redução de custos: dependendo de como você integre seus canais de comunicação, você tem mais chances de otimizar recursos. Ter conteúdo que esteja disponível nas redes sociais e que também seja facilmente adaptável para um site/blog é um ativo que possibilita o encontra por buscadores, reduzindo os custos com mídia paga, por exemplo.
  • Melhora da performance: uma ação que traduz isso é a captação de leads em diferentes lugares que canalizam para o mesmo ponto. Por exemplo: quando visitantes no site, cabos eleitorais nas ruas e seguidores nas redes sociais são direcionados para o mesmo formulário de cadastro, reduz-se o tempo na organização do banco de dados, agilizando as ações tomadas posteriormente.
  • Aumento da satisfação: para o seu público, ver a consistência da mensagem da sua marca veiculada nos diferentes canais traz conforto, gera valor e segurança. E quando estamos falando sobre eleições e instituições, confiança é fundamental.

E como implementar uma estratégia integrada no marketing político ou institucional?

Não há muitas surpresas. Eu costumo falar que, antes de tudo, precisamos fazer o básico. Segue alguns desses passos:

  • Definição dos públicos: para marketing político, quase nunca o público é único. Possivelmente, há características gerais que aglutinam a maior parte das pessoas em torno de algumas causas. Mas a forma como cada uma dessas pessoas vive, onde moram, o que gostam ou não gostam, vai definir esses muitos segmentos dentro do grande público.
  • Tenha objetivos claros: é preciso saber o que se deseja com a estratégia. O óbvio todo mundo sabe: boas votações, ter uma marca amada, respeitada, etc. Já no detalhe, precisamos entender se os objetivos daquelas ações são aumentar a visibilidade, gerar mais tráfego, captar mais leads, marcar mais reuniões presenciais, fidelizar mais clientes, e por aí vai. Precisamos ter objetivos claros, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e, quando se fala em campanhas eleitorais, temporais.
  • Definir os seus canais: dizer que quer falar em todos os canais possíveis é o desejo de todo mundo. Mas na hora da verdade, precisamos escolher os canais mais adequados ao público escolhido, que cheguem nos objetivos listados, usando o orçamento com o melhor custo benefício possível.
  • Defina os indicadores: estamos falando sobre as métricas. Ou seja, os dados que vamos usar para avaliar os resultados gerais da estratégia integrada. Pode ser o número de visitantes, seguidores, compartilhamentos, comentários, leads, de recomendações, etc. Mas eles precisam ser monitorados, analisados e comparados, pra ver se atendem aos objetivos desejados. É a hora da verdade. Quando verificamos se estamos no caminho certo ou se precisamos fazer correções.

O que concluímos disso?

A conclusão de tudo isso é que, quando se tem uma comunicação clara e consistente, integrar todas as ferramentas no entorno da marca é a chave para criar a experiência omnichannel, multicanais, para o seu público, criando uma aura de segurança e confiabilidade sobre aquilo que se comunica.

Espero que tenha sido útil à você. E para mais informações sobre sua campanha, mandato ou comunicação institucional, entre em contato comigo. Até mais!

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